Abalou capoeira, abalou
|
Ai, ai, ai, ai (São Bento me chama)
|
Abalou capoeira, abalou
Mas se abalou deixa abalar
Abalou capoeira, abalou
Mas se abalou deixa cair |
Ai, ai, ai, ai
São Bento me chama
Ai, ai, ai, ai
São Bento me leva
Ai, ai, ai, ai
São Bento me prenda
Ai, ai, ai, ai
São Bento me solta
Ai, ai, ai, ai
|
Ai ai ai ai doutor
|
Folha seca
|
Ai ai ai ai doutor
General foi pro mar, eu também vou
Ai ai ai ai doutor
Na onda do mar eu também vou
Ai ai ai ai doutor
Velejando no mar eu também vou
Ai ai ai ai doutor
|
Eu pisei na folha seca
Eu vim fazer chuê chuà
Chuê chuê chuê chuà
Eu vim fazer chué chuà
Chuê chuê chuê chuà
Eu vim fazer chué chuà
Chuê chuê chuê chuà
|
Axé Bahia
|
Adeus, Adeus
|
Que bom
Eu estar com vocês
Aqui nessa roda
Com este conjunto
Bahia axé, axé Bahia
Bahia axé, axé Bahia
Io, ioioioioo
Ioioioioo
Ioioioio
Io, ioioioioo
Ioioioioo
Ioioioio
O vento
Que sopra tão lindo
No alto dos coqueirais
Isso é de mais
Io, ioioioioo
Ioioioioo
Ioioioio
Io, ioioioioo
Ioioioioo
Ioioioio
Bahia axé, axé Bahia
Bahia axé, axé Bahia |
Adeus adeus
Boa viagem
Eu vou me embora
Boa viagem
Eu vou com deus
Boa viagem
E com nossa senhora
Boa viagem
Eu vou, eu vou
Boa viagem
Pois chegou a hora
Boa viagem |
Capoeira Brasil
|
Capoeira é da nossa cor
|
O pé passou e o muleque não viu
O pé passou e o muleque não viu
Isso aqui é capoeira,
é capoeira brasil
Isso aqui é capoeira,
é capoeira brasil
E capoeira brasil, é capoeira brasil
E capoeira brasil, é capoeira brasil
E capoeira brasil
E capoeira brasil |
Au ê, au ê, au ê ê
E lê lê lê lê lê lê lê lê o
Au ê, au ê, au ê ê
E lê lê lê lê lê lê lê lê o
E no sangue da raça brasileira
Capoeira,
E da nossa cor
Atabaque
E da nossa cor
Berimbau
E da nossa cor
O pandeiro
E da nossa cor
|
Meu berimbau toque assim
|
Camugerê
|
Quem é você quem vem de là
Quem é você quem vem de là
Eu sou da Bahia, vou me apresentar
Eu sou da Bahia, vou me apresentar
A cabaça, o arame, caxixi, um pedaço de pau
Meu berimbau toque assim
Meu berimbau toque assim
Tchin tchin tchin toi toi, tchin tchin tchin toi tin
Meu berimbau toque assim
Tin tin tin tin tin tin tin tin tin toi
Meu berimbau toque assim
|
Camugerê, como tà como tà
Camugerê
Como vai como vai
Camugerê
Eu vou bem de saùde
Camugerê
Vim aqui pra lhe ver
Camugerê
|
Gunga é meu
|
Roda boa
|
Gunga é meu, gunga é meu
Gunga é meu, meu avô quem me deu
Gunga é meu, gunga é meu
Gunga é meu, eu não vendo, eu não dou
Gunga é meu, gunga é meu
Gunga é meu, é meu, é meu
Gunga é meu, gunga é meu |
A roda é boa, a roda é boa
Là no Rio, a roda é boa
A roda é boa, a roda é boa
E em São Paulo a roda é boa
A roda é boa, a roda é boa
Là no Mestre a roda é boa
A roda é boa, a roda é boa
E no Brasil a roda é boa
A roda é boa, a roda é boa
|
E defesa ataque
|
E legal, é legal
|
Capoeira, é defesa, ataque
a ginga de corpo e a malandragem, Capoeira
é defesa, ataque
é ginga de corpo é malandragem
São Fransisco Nunes
Preto Velho meu avô
Ensinou para o meu pai
Mas meu pai não me ensinou, Capoeira
é defesa, ataque
é ginga de corpo é malandragem
O Maculelê
é a dança do pau
Na roda de Capoeira
é no toque do berimbau, Capoeira
é defesa, ataque
é ginga de corpo e a malandragem
Eu já tive em Moçambique
Eu já tive em Guinè
Tô voltando de Angola
Com o jogo de Malè, Capoeira
é defesa, ataque
é ginga de corpo e a malandragem
Se você quer aprender
Vai ter que praticar
Mas na roda de Capoeira
É gostoso de jogar, Capoeira
é defesa, ataque
é ginga de corpo e a malandragem |
E legal, é legal
Jogar capoeira é um negocio legal
E legal, é legal
Oi tocar berimbau é um negocio legal
E legal, é legal
Tocar o pandeiro é um negocio legal
E legal, é legal
O som da Bahia é um negocio legal
E legal, é legal
Jogar capoeira e tocar berimbau
E legal, é legal
Oi tocar berimbau é um negocio legal
E legal, é legal
|
Sinha
|
Paranà ê
|
Sinha,
Vou jogar capoeira
Là na ribeira
Là em maré
Eu falei pra sinha
Vou jogar capoeira
Eu falei pra sinha
Là no Abaete
Onde a luz das candeias, vai iluminar os caminhos da fé
Eu falei pra Sinha…
Sinha,
Vou jogar capoeira
Là na ribeira
Là em maré
Eu falei pra sinha
Vou jogar capoeira
Eu falei pra sinha
Là no Abaete
Onde a luz das candeias, vai iluminar os caminhos da fé
Sinha mora na casa grande
Tem tudo que ela quiser
Foi passear na Senzala
La aprendeu a jogar
A mandinga de Angola
O jogo de Regional
Se encantou com a dança
E aprendeu a jogar
Eu falei pra Sinha…
Sinha,
Vou jogar capoeira
Là na ribeira
Là em maré
Eu falei pra sinha
Vou jogar capoeira
Eu falei pra sinha
Là no Abaete
Onde a luz das candeias, vai iluminar os caminhos da fé
|
Vou dizer minha mulher, Paranà
Capoeira me venceu, Paranà
Paranà ê, Paranà ê, Paranà
Ela quis bater pé firme, Paranà
Isso nunca aconteceu, Paranà
Paranà ê, Paranà ê, Paranà
Assim dera que o morro, Paranà
Se mudou para a cidade, Paranà
Paranà ê, Paranà ê, Paranà
Menina pra ser bonita, Paranà
Não precisa se pintar, Paranà
Paranà ê, Paranà ê, Paranà
Vou membora pra Bahia, Paranà
Eu aqui não fico não, Paranà
Paranà ê, Paranà ê, Paranà
|
Quem vem là, sou eu
|
Acende o candieiro
|
Quem vem là sou eu
Quem vem là sou eu
Berimbau mais eu
Capoeira sou eu
Quem vem là sou eu
Quem vem là sou eu
Berimbau mais eu
Capoeira sou eu
Eu venho de longe
Venho de Itabuna
Jogo capoeira
Meu nome é Suassuna
Quem vem là sou eu
Quem vem là sou eu
Berimbau mais eu
Capoeira sou eu
Là vem a cavalaria
Da princesa Teodora
Cada cavalo uma cela
Cada cela uma senhora
Quem vem là sou eu
Quem vem là sou eu
Berimbau mais eu
Capoeira sou eu
Sou eu, sou eu
Quem vem là ?
Mas sou eu brevenuto
Quem vem là ?
Venho montando um cavalo
Quem vem là ?
Venho fumando charuto
Quem vem là ?
Mas sou eu, sou eu
Quem vem là ?
|
Iaiá, acende o candieiro, iaiá
Só a luz ofuscante da candeia
E o clarão da lua cheia
É o que faz o terreiro clarear
Oh Iaiá
coro : Iaiá, oh Iaiá Acende o candieiro, iaiá
Só a luz ofuscante da candeia
E o clarão da lua cheia
É o que faz o terreiro clarear
Hoje tem festa,
no Quilombo dos Palmares
Já se ouve pelos ares
O som estridente do tambor
Ô Ioiô, no rabo de arraia, certeiro
No jogo de Angola, rasteiro
No bote da cobra coral
Com a ligereiza dos raios
Destreza fundamental
Quem paga o pato é o capitão do mato
Na luta do bem contra mal
Oh Iaiá
coro : Iaiá, oh Iaiá
Oh a balança na barra da saia
Levanta, sacode a poeira do chão
Oh abre a roda que agora o pau vai comer
No samba duro angolano
na ginga do maculelê
coro : Oh abre a roda que agora o pau vai comer
No samba duro angolano
na ginga do maculelê
Ô quem tem sangue do quilombola não cai
Finge que vai, mas não vai
Risca seu nome no vento
Rei Gangazumba vem dar inicio ao festejo
Sua voz é um lampejo
Que comanda o ritual.
O seu lamento
era um grito de guerra
Que escoava sobre a terrra
Formando um Quilombo immortal
Oh Iaiá
coro : Iaiá, oh Iaiá Acende o candieiro, iaiá
Só a luz ofuscante da candeia
E o clarão da lua cheia
É o que faz o terreiro clarear |
Luanda ê
|
Sim, sim, sim, não, não, não
|
Luanda é meu boi
E Luanda é Parà
Tereza samba deitada
Idalina samba de pé
E là no cais da Bahia
Na roda de capoeira
Não tem lelê, não tem nada
Não tem lelê nem lala
O laê laê la
O lê lê
O laê laê la
O lê lê
|
Oi sim sim sim
Oi não não não
Oi sim sim sim
Oi não não não
Mas hoje tem amanhã não
Mas hoje tem amanhã não
Oi sim sim sim
Oi não não não
Mas hoje tem amanhã não
Olha a pisada de Lampião
Oi sim sim sim
Oi não não não
|
Leva morena me leva
|
A manteiga derramou
|
Leva morena me leva, me leva pro seu bangalo
Oi leva morena, me leva, que hoje faz frio, amanhã faz calor
Leva morena me leva, me leva pro seu bangalo
Oi me leva morena, me leva que sou capoeira jà disse que sou
Leva morena me leva, me leva pro seu bangalo
Oi me leva morena, me leva pro baixo do seu cobertor
Leva morena me leva, me leva pro seu bangalo
|
Vou dizer a meu sinho
Que a manteiga derramou
Vou dizer a meu sinho
Que a manteiga derramou
A manteiga não é minha
A manteiga é de Ioio
Vou dizer a meu sinho
Que a manteiga derramou
A manteiga é de Ioio
Caiu na agua e se molhou
Vou dizer a meu sinho
Que a manteiga derramou
A manteiga é do patrão
Caiu no chão e derramou
Vou dizer a meu sinho
Que a manteiga derramou |
Marinheiro sou
|